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O porquê das Apelações de Origem Controlada/Protegida ou AOCs

  • bonvivin
  • 29 de jan. de 2015
  • 2 min de leitura

As apelações de origem controlada, ou AOCs, servem primariamente para atestar a qualidade e delimitar a região de certa vinícola ou vinho.

Diversas são as regras que envolvem essa classificação, desde localização, quantidade de videiras plantadas por hectare, volume em litros produzido a partir dessas plantas, tipo de vinho (branco ou tinto), uvas utilizadas na assemblage (ou blend), quantidade de álcool, grau de acidez entre muitos outros detalhes. Um dos principais, o fator histórico. Certas classificações são estáticas e datam de mais de 100 anos de idade. Disputas políticas fazem parte da escolha, também.

A oportunidade de uma vinícola, um produtor ou mesmo uma FRAÇÃO de uma plantação fazer parte de tal denominação de origem traz diversas vantagens, dentre elas a “grife”, que determina fortemente o valor de uma garrafa, o controle de qualidade envolvido – para garantir que o produtor se mantenha dentro das normas da AOC, o marketing gerado pelo nome da apelação assim como, muitas vezes, o pré-conhecimento por parte do consumidor do que pode ser encontrado em tal garrafa.

Quer um exemplo? Borgonha é uma apelação de origem francesa que provavelmente você já ouviu falar. Na Borgonha existem 6 sub-regiões com nuances e detalhes próprios. Em cada dela encontramos outras dezenas de denominações com algum detalhe diferente do próximo. As apelações são classificadas por qualidade, sendo Grand Cru a superior, seguida por Premier Cru e Village e por último as apelações regionais.

Ponto em comum? Para ser uma apelação os vinhos tintos devem ser feitos com a uva pinot noir e os brancos de chardonnay. Bum! Conhecendo as características principais dessas duas uvas você já tem uma idéia aonde está se metendo.

A pinot noir é uma uva tinta que produz vinhos leves, muito frutados e pouco tânicos. Seus aromas principais são frutas vermelhas como cerejas e morangos, algumas especiarias e trufas quando mais evoluído, além de apresentar muita delicadeza na boca. Vinhos dessa uva costumeiramente são consumidos jovens e não necessariamente fazem estágio em madeira.

A chardonnay é uma uva branca já mais forte que pode produzir vinhos de todos os tipos, desde os mais leves e refrescantes aos mais encorpados, que podem passar em carvalho e acompanhar pratos mais pesados. Seus aromas principais são frutas de clima temperado como maçã verde, tropicais como abacaxi ou cítricos como limão e tangerina, algumas notas florais e um amanteigado característico da uva.

De forma alguma queremos tirar o valor de tantos detalhes, mas para quem está mais interessado em se encontrar no meio de tantos milhares de opção, racionalizar é fundamental...

Seguiremos passando dicas sobre outras apelações em breve...

Mais informações sobre as apelações da Borgonha em www.bourgogne-wines.com

 
 
 

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